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Com o seu longo areal em forma de meia-lua que forma a frente de mar da Vila, a Nazaré detém uma inesquecível beleza natural, conhecida pela ligação que mantém às tradições da arte da pesca, tão presentes nas suas gentes e no colorido que anima toda a Vila.
Ao longo da nossa visita, ao longo todo o areal, cruzarmo-nos com as peixeiras que ainda usam as sete saias e secam o peixe ao sol, com os barcos que regressados da faina, com o mar por nossa companhia sente-se a verdadeira essência nazarena.
Do alto dos seus 318 metros, ao longo desta caminhada pela Marginal, sobressai um imponente promontório, chamado de Sítio pelos locais, que nos oferece umas das mais emblemáticas vistas panorâmicas da costa portuguesa.
No Sítio, ganha vida a principal lenda da Nazaré, que faz parte do imaginário colectivo que a torna uma das mais carismáticas vilas piscatórias do país. Começamos pela Ermida da Memória, onde se conta a lenda do milagre em que Nossa Senhora impediu o cavalo de D. Fuas Roupinho de se lançar no precipício.
De seguida visitamos o Santuário de Nossa Senhora da Nazaré, cuja construção teve inicio no século XIV e que ao longo dos tempos foi sendo aumentado e enriquecido, graças ao crescente culto.
O mar, a grande riqueza da Nazaré, ganha hoje nova vida com o surf, com especial destaque para as ondas gigantes surfadas por Garett Macnamara e outros surfistas de renome mundial.
A partir do Forte de São Miguel Arcanjo, cuja construção remonta ao reinado de D. Sebastião em 1577, temos uma fantástica vista sobre o Atlântico e a famosa Praia do Norte, onde nas condições atmosféricas ideais, as ondas ganham dimensões gigantes.
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RNAAT – 06/2015
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Rota Bordaliana em Caldas da Rainha 
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